A Fisioterapia Invasiva é uma especialidade recente da fisioterapia, que utiliza uma agulha de diâmetro reduzido, não biselada e não oca. As técnicas utilizadas, envolvem a utilização de um ecógrafo, permitindo assim a eficácia e segurança dos procedimentos realizados.
Recorrendo ao uso de técnicas como a EPI (Electrólise Percutânea Ecoguiada), a Neuromodulação Percutânea Ecoguiada e a Punção Seca Ecoguiada, o princípio das técnicas invasivas é criar efeitos mecânicos e/ou neuroquímicos que representam um avanço enorme, na regeneração dos tecidos moles (músculo, tendão, ligamento, fáscia, bolsa sinovial, cápsula e nervo).
A EPI é uma das especialidades de eleição e a mais efectiva em casos de lesão do tendão (tendinite/tendinose/tenossinovite), tanto em atletas profissionais como em qualquer outra pessoa que padeça deste tipo de lesões.
O que é a tendinopatia?
O tendão é uma estrutura de tecido conjuntivo especializado, que tem como função a transferência de forças do músculo para o osso.
A tendinopatia é uma lesão cada vez mais prevalente, representando aproximadamente 50% de todas as lesões desportivas (Abat et al., 2017).
É uma patologia complexa que tem como sintomas principais a dor, edema, declínio da função e dificuldade de praticar movimentos diários e exercícios.
Divide-se em dois grandes grupos:
Tendinite - A tendinite é um processo inflamatório do tendão que se pode apresentar de forma aguda ou crónica.
Tendinose - A tendinose é um processo de degeneração das fibras do tendão que ocorre pelo uso excessivo ou sobrecarga do tendão.
Tendinopatias mais comuns:
- Tendão de aquiles
- Tendão rotuliano
- Epicondilite (cotovelo)
- Ombro (supra-espinhoso)
Causas
A tendinopatia pode resultar de longas horas de atividades, como o desporto, uso de computadores, instrumentos musicais ou outras atividades manuais.
Existem diversos fatores de risco para a ocorrência de lesões dos tendões, como as deficiências de alinhamento, as diferenças de comprimentos dos membros, os desequilíbrios musculares, a hipermobilidade ou a rigidez muscular, os erros no treino, tanto na intensidade como na técnica, a fadiga, o piso e o tipo de calçado e de equipamento.
Tratamento
Com a Fisioterapia Invasiva conseguimos observar melhorias no primeiro tratamento e uma resposta rápida de recuperação já no terceiro. O que significa um avanço avassalador, comparativamente ao tratamento convencional (fase inicial recuperação entre 6 a 10 semanas e fase crónica, entre 3 a 9 meses).
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