Ajuda a prevenir ou resolver problemas que interferem com a capacidade das pessoas para realizarem as atividades da vida diária por força de alguma condição clínica relacionada com alterações ao nível das competências motoras (finas e globais), problemas cognitivos, emocionais, sociais e sensoriais.
Entende-se por ocupação tudo aquilo que a pessoa realiza com o intuito de cuidar de si própria (auto-cuidados), desfrutar da vida (lazer) ou contribuir para o desenvolvimento da sua comunidade (produtividade). Estas ocupações podem ser tão elementares como alimentar-se ou vestir-se ou tão elaboradas como conduzir um carro ou desempenhar uma atividade laboral.
O terapeuta ocupacional objetiva encontrar meios para que as pessoas alcancem a sua autonomia e independência e possam utilizar ao máximo as suas potencialidades. Para tal, trabalhamos as atividades da vida diária consideradas problemáticas para o utente, adaptamos utensílios e mobiliário, aconselhamos a implementação de mudanças no ambiente e orientamos os cuidadores a encontrar soluções para que possam aumentar a autonomia e independência. Simultaneamente, compreendemos e analisamos quais as estruturas e/ou funções que estão a limitar o desempenho do paciente. Assim, procede-se à construção de um plano de intervenção adequado, individualizado e verdadeiramente personalizado.
No caso das crianças, estas alterações podem afetar o seu comportamento, assim como afetar a sua atuação na área do brincar, na aprendizagem escolar e na autonomia.
Estas alterações podem afetar a capacidade das crianças para comerem sozinhas, assim como no vestir (apertar os botões) e no calçar (apertar os cordões). Na área do brincar, a criança pode ter alterações ao nível da práxis motora (capacidade de planear e executar novas ações), ficando desorientada relativamente ao que fazer com os brinquedos e equipamentos durante as brincadeiras. Podem demonstrar dificuldades em realizar um brincar funcional, com preferência por brincadeiras mais repetitivas.
Na área escolar, algumas destas alterações, podem afetar a sua capacidade para se manterem focados e atentos à aula, podendo destacar-se dificuldades para segurar no lápis, pintura fora dos limites das figuras, escrita irregular e imperceptível, não seguindo as linhas do caderno, bem como alterações na graduação de força, que fazem com que exerçam demasiada pressão na borracha enquanto apagam o que está na folha e por vezes a rasguem. Também podemos ver crianças mais agitadas, com alterações de comportamento, que fazem birras intensas e frequentes, reagindo com choro excessivo, gritos e agressividade, quando são contrariadas ou perante mudanças de rotina.
O Terapeuta Ocupacional trabalha nas seguintes áreas:
Pediatria (casos de atraso global do desenvolvimento, síndrome de down, paralisia cerebral, autismo…)
Medicina física e reabilitação (casos de AVC, quadros neurológicos e ortopédicos…)
Geriatria (problemáticas específicas do envelhecimento, alzheimer e outros quadros demenciais, Parkinson…)
Psiquiatria (esquizofrenia, doença bipolar, depressão…).
Quando devo procurar um Terapeuta Ocupacional?
Dificuldades na realização de atividades diárias (ao nível do auto-cuidado, trabalho ou lazer) devido a problemas físicos ou mentais
Promoção da saúde física, mental e social através da participação em atividades que permitam desenvolver competências, adquirir novos conhecimentos, relaxar, prevenir quedas, etc
Auxílio no cuidado de uma criança que apresenta uma perturbação de desenvolvimento e/ou dificuldades de aprendizagem
Recomendações sobre tecnologias de apoio e adaptação de ambientes.
Necessidade de ortótese
Obtenção de um relatório pormenorizado sobre as minhas competências ou de um familiar
Aprender a cuidar melhor de uma pessoa dependente e a lidar melhor com essa tarefa
Definição de um plano ocupacional que me permita preparar-me para a altura da reforma
Envelhecimento com maior saúde, participação e segurança
Consulta ao domicílio disponível para esta especialidade
